Paulo escreveu a carta aos Filipenses com estes objetivos: agradecer pela oferta levada por Epafrodito; informar sobre a sua situação. Ele diz que está preso, mas está bem; Paulo os informa sobre seus planos; e Paulo escreve com o objetivo de tratar de alguns dos problemas que Epafrodito relatou. Sabemos de pelo menos dois: 1) falta de unidade na igreja e a penetração do legalismo judaico.

Além daquela igreja, esta carta abençoaria outras que a lessem, como ainda nos abençoa em nossos dias.

Temos de agradecer a Deus por sua providência, por ele ter preservado não somente essa carta, mas todos os livros da Bíblia, ao longo dos séculos. A Bíblia é o livro mais bem documentado do mundo. Temos, só do Novo Testamento, mais de 5.000 manuscritos, fragmentos de manuscritos e ostracas, além de lecionários e outros tipos de literatura que são testemunhas do texto original dessas cartas, dos Evangelhos, do livro de Atos e do livro de Apocalipse.

Este estudo nos ensina a reconhecer que Deus tem o controle da nossa vida e que ele faz tudo cooperar para o nosso bem. Fico pensando em quando Paulo foi preso. Havia um enorme campo de pregação pela frente, muito a desbravar naquela região do Ilírico, ao redor do Mediterrâneo. De repente, ele foi preso. “Ah, Deus, por que estou preso? Preciso pregar o evangelho. Há tantos campos a ser semeados!” E Paulo não ficou preso só por uma semana. Foram dois anos, mas foi nesse tempo que ele escreveu Filipenses, Efésios, Colossenses e a Carta a Filemom. Talvez, se tivesse ficado solto, ele não teria tido tempo para escrever tanto. E Paulo alcançou muito mais gente por meio dessas cartas da prisão do que teria alcançado pregando de cidade em cidade durante dois anos.